domingo, 28 de junho de 2009

Está brutal !!!!

Há dias distraidamente ouvi esta música. A sonoridade e aquela voz pareciam-me estranhamente familiares.
Descobri que faz parte de um álbum chamado “Amália hoje”.
É um projecto de quatro músicos portugueses que transformaram oito fados da diva portuguesa em canções pop. Os “Hoje”, grupo formado para gravar este álbum, integra os músicos Nuno Gonçalves e Sónia Tavares dos “ the Gift”, Paulo Praça dos “Plaza” e Fernando Ribeiro vocalista do Grupo metal “Moonspell”.
Este disco serve para apontar o dedo e dizer que Amália não era só fado. Era sobretudo uma artista genial e fantástica e que por trás do xaile negro e das letras do tom triste e melancólico, havia melodias, que queriam mais espaço e acompanhamento do que umas simples tristes duas guitarras.
Os fãs mais ortodoxos da artista vão com certeza ouvir este disco e vão perceber que é importante, para fazer uma ponte entre o passado o futuro.
E uma homenagem bastante bonita não só a Amália, mas também aos poetas que Amália cantou e aos compositores que interpretou.


1 comentário:

  1. Uma simples opinião relativamente a este texto: eu não sou apreciadora de fado, é uma sonoridade muito igual, muito monótona! Concordo que existem grandes fadistas, a Amália foi, talvez, um grande expoente do fado, mas, para mim, não foi, nem é, a única! Quanto a reinventarem o fado com tons pop, bom, há quem goste e quem desgoste, como em tudo na vida! No entanto, acho que se pode fazer tanta coisa na música. Por isso pergunto: porquê reinventar em vez de criar?
    Fado é fado! Pop é pop! Poderá haver uma mistura, sim, sem dúvida... Até porque, gostos não se discutem!

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