sexta-feira, 29 de maio de 2009

Ser gato é tão bom...






Rom... rom…
Ser gato é tão bom…
Gostar apenas de quem gosta de si
Com Wiskas ou jaquins fazer um festim
Ser quentinho, mimalhento e os pés aquecer
Mas apenas quando e a quem aprouver
Ser pardo de noite, e de dia valente
Dar-se bem com cães, dar-se bem com gente

Rom... rom…
Ser gato é tão bom…
Bastar um mero ronronar
Para o contentamento mostrar
Ser livre e independente de noite e de dia
Apaixonar-se com a lua e a sua magia
Com andar bambaleante miar serenatas
Por ter olhos de gato encantar as gatas

Rom... rom…
Ser gato é tão bom…
Espreguiçar-se ao sol ou ao calor da lareira
Ter pedigree ou ser vadio sem beira nem eira
Ter fama de possuir sete longas vidas
Afiar nos sofás as suas garras compridas
Trepar cortinados ou as pernas do dono
Enroscar-se ao colo, com ar de abandono

Rom... rom…
Ser gato é tão bom…
Usar os bigodes para ver e tactear
Só em casos extremos outros seres caçar
Ser um dorminhoco profissional
Ser equilibrista até na diagonal
Oferecer o lombo e as orelhitas
Para que mãos meiguinhas lhe façam festitas

Rom... rom…
Ser gato é tão bom…
Estar sempre asseado, ter personalidade
Não tolerar que o tratem com qualquer falsidade
Bater com a cauda quando está zangado
Levantar as orelhas, ficar eriçado
Não deixar que façam dele um sapato
Ser feliz apenas por mostrar que é gato
Rom... rom… Ser gato é tão bom…

(Texto gentilmente cedido pelo autor...)

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